segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Projeto Rio Tigre amplia percepções de participantes

Pela segunda vez, AIESEC participa de atividade de educação ambiental com limpeza do Rio Tigre
Maior volume de resíduos sólidos e menor intensidade do odor. Estas foram as principais diferenças entre dois pontos críticos, observadas por membros da AIESEC Erechim. Pela segunda vez, o grupo participou de uma atividade de educação ambiental com limpeza do Rio Tigre. A ação ocorreu no último sábado (29), no ponto crítico número um, localizado no bairro Estevão Carraro.
“Desta vez está mais difícil de retirar os materiais, pois boa parte dele está preso às árvores”, explicou Tatiane Nunes. Daiane Berti concorda: “aqui percebemos que há mais lixo seco, como plásticos”.
Ambas reconhecem que a participação no Projeto Rio Tigre tem contribuído de forma positiva, inclusive ampliando percepções relacionadas a práticas ambientalmente corretas. “Com certeza nos tornamos um pouco mais conscientes a respeito dos recursos hídricos que temos. É algo que vai fazer muita falta para nós futuramente, por isso acho que é um trabalho que sensibiliza bastante”, destacou Tatiane.
Durante a atividade, o grupo conseguiu retirar aproximadamente 1,6 mil quilos de resíduos em um trecho de cerca de 100 metros. No dia 4 de outubro, eles já haviam conhecido a realidade do ponto três. Na ocasião, conseguiram remover cerca de dois mil quilos de resíduos.
“Começo a observar coisas que antes passavam despercebidas, até mesmo em casa, com a separação do lixo, ou quando nos deparamos com o lixo na rua. Acho que aumentou bastante a consciência sobre para onde vai parar aquilo tudo”, afirmou Daiane Berti.
De acordo com a bióloga Nina Rosa Zanin Zanella, é perceptível a motivação dos participantes durante as ações ambientais. “As pessoas se empenham bastante na atividade e querem ver a situação melhorar, mas eu, como membro da equipe técnica do projeto, acho que estamos distantes de um resultado satisfatório, uma vez que as pessoas continuam jogando lixo. Então, está faltando uma ação mais direta na origem deste problema”, explica. “A nossa entidade está fazendo sim o seu papel. Está trabalhando muito, mas falta para nós uma parceria com o poder público municipal, sem essa parceria, nosso trabalho é efetivo, mas ele não é tão eficaz como seria se houvesse uma união de todas as partes. Acho que quando isso mudar, aí sim o nosso trabalho vai brilhar, pois estaremos indo no foco do problema, agindo a médio e principalmente a longo prazo”, completa.  
Para participar das atividades do Projeto Rio Tigre, grupos organizados podem entrar em contato com a Eloverde pelo e-mail eloverde@gmail.com ou pelo telefone 3522-9659. O Projeto Rio Tigre é realizado pela Eloverde e conta com o patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental.